
No Brasil, o crescimento do digital signage é ainda mais impressionante. Para se ter uma ideia, o DOOH (Digital-out-of-home) cresceu no país 22,2% em 2012, sendo a segunda mídia que mais cresceu em porcentagem. Dentro da área de mídia externa, o DOOH já abocanha quase um quarto dos investimentos.
A mídia DOOH é a escolhida por ser uma das mais vistas, ou seja, com maior e melhor cobertura. Pesquisas indicam que o DOOH alcança 60% da população PEA (População Economicamente Ativa) superando internet, jornais, revistas e TV Paga. Na maior cidade do Brasil, São Paulo, o DOOH ocupa o segundo lugar no ranking dos meios de comunicação mais vistos pela PEA: TV Aberta (96%), DOOH (76%), Rádio FM (68%) e OOH (61%). É terceiro em Curitiba (66%) e Fortaleza (58%), outras grandes capitais brasileiras.
Cálculos indicam que, em um intervalo de 30 dias, 27 milhões de pessoas notam o DOOH nos 13 grandes mercados nacionais. A participação no mercado publicitário brasileiro, o quinto maior do mundo, cresce a passos largos e nos últimos anos o crescimento médio do DOOH foi de 41,25%.
Não há mais dúvidas: o setor de publicidade passa por uma revolução graças ao avanço das novas tecnologias. Dentro desse setor, o digital signage – ou sinalização digital – é o responsável direto por alavancar esse crescimento. No mundo, o crescimento impressiona. Em 2010, as receitas de digital signage atingiram US$ 5 bilhões entre equipamento e software. Contando serviço e receitas de publicidade, o número dispara para US$ 6,5 bilhões.
Trata-se de uma indústria que cresce cerca de 40% ao ano, com expectativa de chegar a US$ 7 bilhões anualmente. Só a receita de publicidade do Digital Out of Home foi de US$ 2 bilhões em 2012, devendo crescer 15% ao ano.
Mesmo sendo um mercado em absoluto crescimento, o que mais impressiona é que trata-se de uma área ainda a ser explorada por empresários com visão de mercado. Nos EUA, de um total estimado de US$ 200 bilhões gastos atualmente com propaganda, apenas US$ 1,6 bi é gasto com propaganda out-of-home.